Na série 1899 da Netflix o Mito da Caverna de Platão foi citado algumas vezes e podemos fazer uma análise a favor do desenvolvimento pessoal quando estivermos dispostos a entender nossas prisões mentais. Na série, os personagens precisam acordar de um sono que aparentemente se auto induziram. Vem conferir nossa análise da primeira temporada. [Atenção: Análise com Spoilers]

Analisamos o livro Ética a Nicômaco do filósofo da Grécia Antiga Aristóteles para adquirir várias ferramentas de desenvolvimento pessoal e nos auxiliar, quem sabe, a conquistar a nossa felicidade. Um assunto tão delicado, mas de muito interesse para todos nós, nos convida a uma análise ou, se assim preferir, uma viagem de auto conhecimento para o interior dos nossos sentimentos. Desenvolver nossos sentimentos é possível? Falar sobre, analisar, desenvolver, e aplicar a excelência dos nossos sentimentos é possível, ou é uma espécie de tabu não dito? O que será que esse filósofo tão genial em sua argumentação pode nos contar, sobre as virtudes, a justa medida (ou o caminho do meio), sentimentos, hábitos, e a tão esperada felicidade? Vem descobrir em mais esse vídeo do Cosmos Jardim.

Analisando [com spoilers] a primeira temporada de Dark sob a perspectiva da antiga e tão atual sabedoria: “Conheça-te a ti mesmo”, encontramos, nos símbolos apresentados e nas atitudes dos personagens, fatores que desencadeiam consequências. Será que nosso futuro influencia nosso passado como nos disse o relojoeiro Tannhaus? E, partindo das ideias de Albert Einstein, num exercício imaginativo, passamos a comparar as atitudes dos personagens, que tanto prenderam nossa atenção, para compreendermos como nossas ações podem ser repetitivas se não conhecermos e cuidarmos dos nossos sentimentos.

Um filme, com elementos cyberpunk como este, nos convida a questionar se, num mundo com tantos avanços tecnológicos, nossa sabedoria emocional não deveria estar equilibrada com nossa inteligência ao conhecimento científico. Num futuro distópico, o filme, desenvolvido por tantas mentes brilhantes como Stanley Kubric e Steven Spielberg, nos mostra um alto avanço tecnológico, mas nossos sentimentos não conseguem acompanhar. Por outro lado, àqueles mais atentos, percebem que nossa capacidade de amar, inerente aos seres humanos, é o mesmo sentimento que nos faz sonhar e criar propósitos em nossa vida.