Como poderíamos ficar mais fortes diante das dificuldades da vida? O filme Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica nos traz ótimas reflexões acerca da família e companheirismo, mas também faz inúmeras referências aos Mundos de Fantasia como O Senhor dos Anéis, Dungeons & Dragons, Harry Potter, World of Warcraft e a Mitologia Grega. Mas em nossa análise, nos questionamos sobre como podemos criar significâncias também para as nossas dificuldades, como podemos estar mais resilientes às intempéries da vida e sobre como a Fênix, num símbolo de renascimento, poderia nos guiar para renascer, mesmo diante das "mortes" da vida.

Ian e Barley Lightfoot, tentam resgatar a magia há muito tempo esquecida por todas as pessoas. Magias essas representadas por magos, elfos, missões em dungeons, cajados, e todo o contexto do mundo do RPG, mas também por criaturas mitológicas como centauros, sátiros, ciclopes, entre muitas outras. O filme Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica se aprofunda ainda mais quando, indiretamente, diz que a magia é muito mais que algo bonita apenas aos olhos, mas que, de várias formas, acessam o que temos de melhor, quando se trata do convívio familiar, como aceitar as diferenças, como acolher o outro na sala iluminada do nosso coração e como trazer verdadeiros amigos e familiares para compartilhar a Jornada Fantástica chamada: Vida.

No filme Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, onde um mundo cheio de criaturas divinas com suas maravilhas, aventuras, emoções e magias se transforma em um mundo novo que busca apenas as facilidades e comodismos. E essa 'zona de conforto' pode bloquear tudo aquilo que temos de melhor para oferecer, até porque, também somos criaturas incríveis. Como podemos nós transformar nossa introversão em expansão e em boas memórias para o coração? Como podemos transformar a separação, a ausência e o vazio em uma motivação para seguir em frente? E será que a simplicidade também não é a nossa magia do mundo real? Assista nossa análise e confira!

Será que o relojoeiro Tannhaus tinha razão quando disse que nosso futuro influencia nosso passado? O que essa tão bem elaborada série nos trouxe foi um vasto material simbólico e inúmeras particularidades dos personagens que, através do tempo, justificam o desdobramento das consequências de suas ações, fazendo-nos o convite para refletir sobre nós mesmos. Num paradoxo da vida real, acompanhada pelas teorias de Einstein, o nosso futuro influencia nosso passado; ou o nosso passado e presente influenciará nosso futuro, de acordo com nossas ações? [Atenção – Análise com Spoilers]

Analisando [com spoilers] a primeira temporada de Dark sob a perspectiva da antiga e tão atual sabedoria: “Conheça-te a ti mesmo”, encontramos, nos símbolos apresentados e nas atitudes dos personagens, fatores que desencadeiam consequências. Será que nosso futuro influencia nosso passado como nos disse o relojoeiro Tannhaus? E, partindo das ideias de Albert Einstein, num exercício imaginativo, passamos a comparar as atitudes dos personagens, que tanto prenderam nossa atenção, para compreendermos como nossas ações podem ser repetitivas se não conhecermos e cuidarmos dos nossos sentimentos.

Nesse encontro inusitado entre Chico Bento, Super Homem e Mulher Maravilha percebemos que um herói de verdade não precisa usar a força física para colocar seus valores em prática. Apenas ações simples de bondade e compaixão são suficientes para nos colocarmos no lugar dos outros e entender que cada pessoa tem suas razões. Esse é o verdadeiro herói do cotidiano. Sempre a favor do coletivo, equilibrando nossos equívocos, com a atitude da empatia. Por isso mesmo, agradecemos essa história tão encantadora, como todas as outras da Turma da Mônica e ainda mais por essa parceria com nossos heróis favoritos da DC Comics. E claro que esperamos sempre buscar o auto conhecimento e crescermos com essas histórias.

O que entendemos por empatia? Nesse encantador gibi do Chico Bento entendemos, na prática, como nós podemos nos colocar no lugar dos outros, mesmo diante de atitudes, nem sempre, positivas. Chico Bento da Maurício de Sousa Produções, se encontra com Super Homem e Mulher Maravilha da editora DC Comics, e se torna o verdadeiro herói da história. Não por ter lutado contra vilões, mas por ter se colocado no lugar do próximo e mostrado que é possível entender o mundo com outra perspectiva e com exemplos de compaixão, muito bem estruturados pela família.

Super-Homem como protagonista da sua própria vida, não como alguém que tem super poderes, mas como alguém que sabe fazer o que é certo, não age com orgulho nem rebeldia para manter sua posição de herói-símbolo da humanidade. Sabe a hora de se retirar e a hora de agir. Essas ações são totalmente possíveis no nosso cotidiano, pois se não agirmos com vaidade e orgulho perante nossos interesses, mas sim, com a força da imaginação e da criação que temos dentro de nós, podemos fazer surgir o herói do dia a dia com ações simples.

No Reino do Amanhã, HQ da DC Comics, por Mark Waid e Alex Ross, encontramos a humanidade sentindo uma profunda falta de realização, pois deixou seu futuro nas mãos de outras pessoas, mais especificamente dos heróis da nova geração, e reprimiu a atitude de criar o seu próprio destino. Será que nós, fora da ficção, não estamos também, reprimindo a nossa capacidade de sonhar e agir em favor do nosso próprio protagonismo?

Andróides com algoritmos de alto nível capazes de simular o amor humano, a quase perfeição, ganham um novo ingrediente: a capacidade de sonhar. Esse filme, de Steven Spielberg, com o projeto iniciado por Stanley Kubric, nos faz perceber que, mesmo com o nosso desequilíbrio entre inteligência ao conhecimento científico e sabedoria emocional, num cenário cyberpunk da qual o filme é ambientado, podemos ir até onde o amor é capaz de nos levar. E é esse mesmo sentimento que nos promove a capacidade de perseverar, de conquistar, de criar novos horizontes, de se renovar: é nossa capacidade de criar propósitos e correr atrás dos nossos próprios sonhos!