[Atenção: Análise com Spoilers] – Para uma melhor experiência da sua leitura, ouça ao mesmo tempo, o PODCAST no fim desse texto.

Texto por Samara Corrêa e Margareth Maria Demarchi

           Voltando nosso olhar analítico para a saga do bruxo Harry Potter, propomos começar a análise pelo próprio nome do livro/filme: O prisioneiro de Azkaban, pois encontramos aí uma contradição: Sirius Black, não é mais um prisioneiro e sim, um fugitivo desta ‘prisão’ chamada Azkaban (nome dado pela autora JK Rowling numa mistura em ‘homenagem’ a prisão de Alcatraz e a palavra Abaddon, que vem do hebraico e significa destruição ou destruidor, que é usado na bíblia hebraica para designar um  abismo sem fim). E quanto a nós, estamos também querendo fugir de determinadas prisões mentais as quais nos confinamos?

            Voltando agora nosso olhar para a história em si, mais uma vez, Harry passa por conflitos dentro da casa dos tios, mas que casa é esta que sempre há conflitos?! Podemos imaginar que seja nossa casa externa, nossa moradia mesmo: local que muitas vezes abriga pessoas com dificuldades de relacionamento. Mas já repararam que é em nossa mente que repercutem todas as dificuldades que encontramos no dia a dia? É em nossa casa mental que abrigamos os mais belos sonhos e os mais terríveis pesadelos! Na nossa história, Harry quer a permissão do tio Dursley para excursionar, quando estiver em Hogwarts, mas depois de transformar a tia Guida Dursley num balão, esta permissão não foi dada! Também, a tia Guida mexeu no ponto fraco de Harry: seus pais! E como funciona em nossas mentes, quando o que ouvimos mexe em nossos ‘pontos fracos’? Será que ficamos tranquilos ou nossa ansiedade, medos, dúvidas e anseios nos ‘atacam’? Sem contar que estamos sempre querendo permissão de nossa consciência (assim como Harry queria a do tio), para excursionar pelo novo, pelos nossos possíveis potenciais. E como nossa consciência responde? Ela nos dá permissão ou ficamos presos em nossos padrões mentais? Esta é uma reflexão e tanto!

            Com toda a bagunça que a transformação da tia Guida em balão trouxe, nosso amigo Harry decide fugir, a noite e sozinho, e vai para um ponto de ônibus esperar o Nôitibus Andante. Durante a espera um cachorro sai do meio dos arbustos e até nos dá a impressão que irá atacá-lo! Assim, como em nossa mente confusa, quando estamos em meio a desafios, nos sentimos perdidos e queremos fugir, de tudo e de todos, e a simbologia da noite interna, nos traz esta sensação de medo. E encontrar um cachorro na escuridão, só nos faria aumentar este medo e a confusão! Mas ainda bem que o Nôitibus Andante logo chega para salvar o Harry!!!

           E o que seria este ônibus tão desajeitado em nossas mentes? Seria o trajeto de mudança, pois se queremos fugir de medos, angustias, anseios, embarcamos em viagens ‘doidas e desajeitadas’, na busca de algo novo, na esperança de encontrar um caminho que nos faça sentido. Porém este trajeto não é confortável, no livro vemos que o Harry se identifica com outro nome para o ‘cobrador’ e até tenta esconder sua cicatriz, ou seja, no trajeto de nossas mudanças interiores, muitas vezes, escondemos o que fizemos no passado, na esperança de sermos aceitos pelos outros, com uma infiel imagem de nós mesmos. Isto faz parte deste caminho ‘desajeitado’ e é até natural para que possamos ‘chegar a algum lugar’.

            Mas Harry chega até o Caldeirão Furado, é recepcionado pelo ministro da magia Cornélio Fudge, pensando que será punido por ter usado magia fora de Hogwarts e se surpreende, quando é tratado com tanto cuidado e aceitação! Mas temos que lembrar que Harry é a criança que sobreviveu a ‘você sabe quem’! E os bruxos acreditam que Harry adulto possa vencer Voldemort de uma vez por todas. E nós, paramos pra pensar que também vencemos inúmeros desafios em nossas vidas? Nossa primeira vitória foi ter nascido! E cada escolha que fazemos, desde pequenos, nos faz aprender. Por isso que temos que olhar para os acontecimentos da vida: para compreender as consequências que criamos, com as escolhas que fazemos. Só assim entenderemos o caminho que estamos trilhando. E a vida sempre responde da melhor maneira para o nosso aprendizado. Sendo assim, é interessante prestar atenção em como falamos, ouvimos, sentimos e percebemos as situações, para saber, através das consequências, o que estamos criando para o futuro!

             Outra vez embarcando, só que agora no trem para Hogwarts, Harry tem um encontro nada agradável com um Dementador! Este demônio sugador de almas, tenta sugar a alma de Harry, que é salvo pelo professor Lupim, que até então estava dormindo, alheio aos acontecimentos, na mesma cabine dos três amigos. Em nossa mente, o Dementador “entra”, quando nos deixamos levar pelos pensamentos negativos, pois ‘ele’ conhece a dor ali instalada! E tais pensamentos vão nos sugando e aumentando ao ponto de perdermos todas as memórias boas, uma vez que nos atemos mais aos pensamentos ruins do que aos bons! O bom pensamento aceitamos e soltamos, mas os ruins são revistos tantas e tantas vezes, que criam controle sobre nós e assim acabamos por desenvolver o medo. Como consequência podemos até chegar a depressão, que é a ‘ausência de vida’: nos faltaria perspectiva, nos faltaria objetivo, nos faltaria vontade, nos faltaria entusiasmo e energia realizadora! No filme o professor Lupim, depois de salvar Harry do Dementador, oferece a ele um pedaço de chocolate, e sabemos que é cientificamente comprovado, que o chocolate incentiva a produção de serotonina, que é um neurotransmissor que desenvolve a felicidade e controla o humor, além de outros benefícios desta delícia! Ou seja, podemos iniciar um ‘combate’ aos nossos pensamentos ruins de várias maneiras: com exercícios, terapias, alimentação saudável e até com pedaços de chocolate, só não vale exagerar hein! Como disse Dumbledore: “Pode se encontrar a felicidade mesmo nas horas mais sombrias, se a pessoa lembrar de acender a Luz”.

            Uma vez em Hogwarts, Harry e seus amigos voltam à rotina das aulas. Pra começar teve a aula da professora Sibila, de Adivinhações: ela fala de maus presságios para Harry, apenas observando sua xícara de chá! Ainda bem, que o livro descreve, que na aula seguinte, da professora Minerva, o medo foi acalmado com a mesma perguntando: de quem foi o agouro de morte deste ano da professora Sibila? Minerva afirma que todos os alunos, que receberam este mau agouro estão vivos! Voltando o olhar para nós mesmos e sabendo da propensão de nossas mentes aos pensamentos negativos, temos que ter cuidado com as premonições que parecem ser ruins, pois podemos encher nossas mentes de preocupações, alterando o presente e comprometendo o futuro.

            Continuando a rotina de aulas, toda a turma foi para a aula do Trato das Criaturas Mágicas, do agora nomeado professor, Hagrid. O desafio foi conhecer e montar o Hipogrifo, um animal enorme com cabeça e asas de águia, corpo e patas traseiras de cavalo: ninguém quis se aventurar! Quando Hagrid perguntou quem seria o primeiro, todos deram um passo para trás, deixando nosso amigo Harry Potter em primeiro plano! Harry, enfrentando seu medo, foi lá e seguindo as orientações do professor para olhar nos olhos do orgulhoso animal e não piscar, conseguiu (após reverenciá-lo), montá-lo e voar com o mesmo! Que delícia! Draco Malfoy não teve o mesmo respeito e acabou machucado pelo bicho!

           Como entender esta situação em nós? Se nos identificamos com a postura de Harry Potter, aprendemos a ter humildade de reverenciar e olhar para as nossas forças interiores (no caso representado pelo mitológico Hipogrifo), sabendo que muitas vezes precisamos domá-las para não explodir em momentos de tensão e raiva. Porém se nos identificamos com a postura de Draco Malfoy, que é a de uma pessoa orgulhosa, teremos ataques de fúria a cada crítica recebida, chegando até a destratar as pessoas a nossa volta. Isto porque pessoas orgulhosas, geralmente, são mais sensíveis a crítica, se relacionam de forma competitiva e se irritam quando não atingem seus objetivos, devido aos seus sentimentos de inferioridade. Como o autoconhecimento nos liberta: numa metáfora, podemos pensar que se nos conhecemos e domamos nossas forças interiores, aprendemos a deixar voar em liberdade nossa mente, que muitas vezes se encontra presa aos padrões que querem nos impor.

            A aula de Defesa Contra as Artes das Trevas foi a melhor! O quanto o riso e a alegria ajudam nossas mentes a procurar alternativas para nossos ‘bichos papões’! E o que seriam estes bichos? São as memórias, que não são analisadas e por isso mal compreendidas, que se transformam em medos (lembrando que o medo é o instinto protetor que nos traz mal estar, se exagerado; e este medo se dá mesmo que não conheçamos a causa dele, que pode até estar vinculado a algo acontecido na primeira infância). Cada um tem seu próprio ‘bicho papão’. O que aflige uma pessoa, pode ser algo irrisório para outra, nunca sabemos das dores alheias. E isto fica claro, quando o professor Lupim coloca os alunos para soltarem a magia do ‘Ridiculus’: um tem medo de aranha, outro medo do professor Snape, etc. Mas podemos ressignificar estes medos, investigando a causa e em que momento surgiu! Se lembrar do que aconteceu (principalmente se foi na infância, momento em que fortes sentimentos nos assolam pela falta de compreensão), poder transformar tal sentimento não compreendido em algo menos traumático ou até ridículo, faz com que nos sintamos mais confortáveis com a determinada situação.

           O oposto acontece no jogo de Quadribol, que aconteceu num dia chuvoso, com céu escuro e muita agitação! Mais uma vez Harry se depara com os dementadores, cai de sua vassoura e só não se esborracha no chão, porque Dumbledore desacelera sua queda. Em nós, ao contrário da alegria, esses ‘dias escuros’, onde os ‘dementadores’ nos cercam (que acima comentamos, que em nós são incentivados pela repetição de pensamentos negativos), podem despertar imagens ou memórias ruins e se não estivermos preparados para tais imagens/memórias, podemos ser ‘pegos’ e ficarmos deprimidos! E além de Harry cair da vassoura, o time perdeu o jogo! Quantas reflexões podem nos trazer estes ‘dias chuvosos’: como lidamos com as perdas e com as frustrações? Neste ponto existem diferenças entre o livro e o filme (por isso a leitura do livro é sensacional!).  No livro, após a derrota, o amigo de Harry, Cedrico Diggory, que iria embora de Hogwarts, dá a entender que não teriam outra chance de vitória no campeonato de quadribol. Mas mesmo diante das derrotas e dificuldades Cedrico não deixa de mostrar para Harry que sempre podemos transformar as derrotas em novas oportunidades. Somos assim também? Vemos oportunidade em nossas derrotas? Ou apenas desanimamos? Normalmente temos dificuldade em compreender nossos ‘ganhos’ em uma situação difícil, mas sempre, em quaisquer situações, temos aprendizados. Nos cabe sempre analisar se ‘esta derrota’ nos enfraqueceu ou nos fortaleceu!

                É aí que entra a importância do Mapa do Maroto para nós mesmos! Para nosso amigo Harry o mapa, que foi entregue pelos gêmeos Fred e Jorge Weasley (irmãos do Rony), tinha o objetivo de mostrar a localização exata de cada pessoa dentro dos limites de Hogwarts, além de indicar caminhos, passagens secretas e outros lugares interessantes do castelo e seus terrenos. Se quisermos analisar em nós os aprendizados que obtemos, a partir das situações difíceis, um ‘mapa’ mostrando cada passo de nossos pensamentos, sentimentos e sensações não seria incrível? O desafio é construir este mapa, e conforme vamos nos descobrindo, encontramos novos caminhos dentro de nós mesmos.

            De posse do Mapa Maroto, Harry encontra o Professor Lupin, que veio para Hogwarts para lecionar Defesa Contra as Artes das Trevas. O próprio nome da disciplina é bem simbólico, e é o professor quem ensina ao nosso amigo conjurar o Expecto Patronum (expressão que vem do latim e significa: aguardo um guardião). Uma magia avançada que só tem efeito se o bruxo estiver bem concentrado, com todas as suas forças em uma única lembrança feliz. Uma situação no mínimo curiosa, é Harry pedir ajuda justo ao professor que se transforma em lobisomem, ou seja, alguém que não tem controle sobre seus instintos animais. Assim, muitas vezes, somos nós, reagindo às situações desafiadoras, sem autoconhecimento e autocontrole, como que, querendo nos defender, atacamos! Mas o querido bruxo Harry é determinado a buscar formas para solução dos problemas que surgem, tem esta capacidade e sabe de suas limitações diante dos desafios. Olhando para nós, só quando conhecemos bem nossos desafios conseguimos criar possibilidades de soluções mais adequadas a situação a ser enfrentada, lembrando que outro aspecto importante é termos vontade para agir e capacidade de decisão para mudanças de comportamento.

            Ainda com o Mapa Maroto e sua capa da invisibilidade, Harry vai para Dedos de Mel e lá ele ouve da professora Minerva e do Ministro da Magia que foi por causa de Sirius Black que seus pais morreram e que ele é seu padrinho! Ele acredita que o padrinho quer encontrá-lo para matá-lo! Ou seja, a consciência de Harry vai acessando e ampliando através das memórias do inconsciente (considerando que todos os personagens são expressões da mesma pessoa, como já dissemos na segunda parte da análise: Harry Potter e a Câmara Secreta). Como já temos a informação que Sirius Black não tem a intenção de matar Harry, todas as alegações sobre ele são falsas. Essas imagens (aparentemente em oposição) são um aprendizado para que Harry perceba que o que ele pensava sobre seu padrinho é apenas uma imagem/memória que distorcia a verdade sobre Sirius. Esta ficou tão distorcida na mente de Harry, que acreditou realmente que seu padrinho queria matá-lo.

            Há novamente diversas variações entre o livro e o filme, mas os pontos que mais nos chamam atenção no livro não aparecem no filme: Harry ganha o campeonato de quadribol, usa a magia do Expecto Patronum contra os Dementadores (que na realidade era Draco Malfoy e seus amigos disfarçados) e se senti fortalecido (nos mostrando que nossas ‘pequenas’ vitórias nos fortalecem também); a Hermione, em outro exemplo, assume estar usando o Vira-Tempo (um dispositivo mágico utilizado para viajar no tempo, entregue a nossa amiga pela professora Minerva, para que ela pudesse participar de mais aulas, do que o tempo permitia), e isso na Hermione é preocupante, pois está agindo antes de entender a si mesma. Uma pessoa quer se tornar algo, o faz por achar que ainda falta para ela ser. Hermione queria ser sempre a melhor, a mais inteligente: por ter nascido trouxa e querer provar que podia ser bruxa. Agir assim gera ansiedade pela busca, gera a tentativa excessiva de controle. Percebemos que sua energia começa a se esvair, demonstrando preocupação com tantos afazeres e assim fica sem tempo para se descontrair; ela fica intolerante e nervosa, pois está na ânsia de se tornar algo, quando na verdade já é. Muitas pessoas, por diversas razões: como medo do fracasso, cobrança para o sucesso, entre outras coisas, perde sua naturalidade, a vida simples e descontraída que poderia ter!

            Após Harry e seus amigos irem conversar com Hagrid sobre Biguço, filme e livro tratam da mesma situação: a ida à Casa dos Gritos para solucionar todo o mal entendido sobre a morte dos pais de Harry. Sirius Black e Professor Lupin se encontram e contam para Harry Potter todo o ocorrido da época da morte de seus pais. Pedro Pettigrew, mais conhecido como o rato Rabicho, foi o causador de toda a confusão, mas Harry não permite que o matem, mostrando o discernimento dos Potter. Como pode ser tão confuso, complicado e dolorido esclarecer os males entendidos de nossas vidas! Mas será que há outra maneira de nos sentirmos em paz conosco mesmo? Acreditamos que não! Buscar o diálogo e o esclarecimento pode não ser a maneira mais ‘fácil’ (pensando em confrontos e conflitos que desta atitude podem advir), mas é a melhor maneira de nos sentirmos com a consciência tranquila.

            Agora a cena impactante do filme: Harry vai ajudar seu padrinho, Sirius Black, que estava sendo sugado por vários Dementadores. (Sirius, que antes virou cão quando saíram da Casa dos Gritos na tentativa de não permitir que Lupin, transformado em lobo por causa da lua cheia, atacasse os que lá estavam). Harry então, conjura um Expecto Patronum, mas não com a força necessária para afastá-los! Quando de repente, no último suspiro de seu padrinho, aparece um cervo reluzente e espanta todos os Dementadores! Harry acredita que seu pai veio auxiliá-los. Não reconhecendo, e até desmerecendo, sua força interior. Alguém aí se identifica com esta situação? Quantas vezes julgamos não ter forças para enfrentar as situações extremas da vida? Será que nossos aprendizados cotidianos não nos fortalecem ao ponto de estarmos preparados para enfrentar os desafios da vida? Pra pensar!

           Enquanto isso… sabemos que Harry desmaia e acorda na ala hospitalar de Hogwarts. Dumbledore chega e fala para Hermione que ‘três voltas devem dar, e tem  três horas para chegar antes da porta fechar’, numa discreta alusão ao uso do Vira-Tempo, que este sabia que ela estava usando. Lá vão os nossos heróis embarcar numa viagem no tempo para ‘salvar mais de uma vida inocente’. Harry e Hermione revivem as cenas da pseudo morte do Hipogrifo para salvá-lo e também a impactante cena de Harry com seu padrinho sendo atacado por Dementadores. Seria possível nós voltarmos no tempo para reviver cenas que nos incomodam? Voltar ‘O’ tempo não é possível, mas quantas e quantas vezes não voltamos ‘NO’ tempo, enquanto ficamos revivendo na memória, detalhadamente, as feridas dos acontecimentos passados? Ficar remoendo o que aconteceu de ruim conosco é como se voltássemos no tempo e lá ficássemos presos sentindo a dor vivenciada. E já dissemos, no início deste texto, que este é um caminho para o Dementador “entrar” em nossas mentes: quando nos deixamos levar pelos pensamentos negativos! E não seria interessante, ao invés de deixar o Dementador ‘entrar’ usarmos a magia do Ridiculus para olharmos de maneira diferente para a situação passada? Seria nosso ‘Bicho papão’ visto sob uma nova perspectiva! Por isso é eletrizante ver que Harry assume toda sua força para conjurar o Expecto Patronum e saber que foi ele mesmo o criador do cervo reluzente que espanta todos os Dementadores para, por fim, salvar seu padrinho! Quando usamos toda nossa potencialidade interior somos capazes de muitas proezas que nosso consciente dúvida!

           E o que falar então da cena em que Sirius Black sai voando no Hipogrifo?  É o coroamento de todo o aprendizado do filme/livro! Se consideramos que todos os personagens fazem parte de um só ser, temos aqui um ex prisioneiro (Sirius Black), que após desfazer todos os enganos que o prendiam, pode voar livremente num animal mitológico, que representa a força do material (representado pelo cavalo) e do espiritual (representado pela águia). Sirius Black encanta a tantos por trazer este símbolo de liberdade que o aprendizado de nós mesmos nos traz!

           Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban é uma história que nos encanta (e brincando com o próprio nome podemos dizer que nos prende!), por nos mostrar que as ‘histórias’ nem sempre são como nos foram contadas e que podemos ir em busca do que é a verdade para nós mesmos. Assim, aprendendo a lidar com nossas verdades, podemos nos fortalecer e nos libertar de velhos padrões que nos prendem em nossas próprias mentes!

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Margareth Maria Demarchi e Samara Corrêa
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